Não estou com alguém, não sou material ou um bem,
Mas sou aquela, que lhe poderá fazer o maior bem...
Em suas batalhas, saio sempre chorosa,
Arranhões, cortes profundos, e o que feres, tentar ser zelosa;
Mas não me escutas, e as angústias vem, sempre impetuosas;
Me desejas, me pede e me aclama,
Mas toda vez que me tens nas mãos,
Me jogas de lado, me esqueces, e ainda, exclama!
Onde me procuras, te desapontarei,
Em outrem, muito menos... lá, faltarei,
Olhe para dentro, bem no fundo, lá estarei;
Mas talvez, por essas dores, pudesse evitar,
Em vez de ter razão, podes optar,
Em ter seu sono, cabeça e coração acalmar;
O problema, sempre foi o entender,
Que as guerras não são vencidas nos campos
Mas sim, no não combater;
Sou sua paz interior, que te chama,
Sou sua paz interior, que te inflama,
Aquela que ama e diz: Há males que vem para o bem;
Marnei Gazineu
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